Os dois principais suspeitos do suposto esquema de desvio de R$ 1 milhão dos cofres da Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues da Silva e Eduardo Pereira Vasconcelos, possuíam, cada um, uma senha da chamada “Chave J”, de uso individual, sigiloso e intransferível.
A chave foi combinada para utilização em conjunto entre eles, com o poder de liberar qualquer operação bancária, independente de qualquer lançamento ou conferência por qualquer outro setor da Empresa Cuiabana de Saúde (ECS).
Mesmo após a prisão de Célio Rodrigues pela Polícia Federal, em outubro de 2021, Eduardo Vasconcelos continuou a exercer o cargo de coordenador administrativo da ECS, e com o poder de utilizar a Chave J para pagamentos.
Ele foi afastado nesta do cargo quinta-feira (9), por decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Investigações Policiais da Comarca de Cuiabá.