Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 29 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na “Folha de S.Paulo”. Começou a carreira no “Jornal do Brasil”, em 1986, passou pelo “Estadão”, ficou dez anos na “Folha” (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o “Lance!” e a “Época”, foi redator-chefe da “CartaCapital”, diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros “Adeus, Controle Remoto” (editora Arquipélago, 2016), “História do Lance! ? Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo? (Alameda, 2009) e “O Dia em que Me Tornei Botafoguense” (Panda Books, 2011). Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Colunista do UOL
23/11/2022 07h01
Por decisão da direção da CNN Brasil, todo o noticiário sobre a PEC da Transição, atualmente em discussão, deve ser apresentado com outro nome: “PEC do Estouro”. Os jornalistas da emissora foram orientados a usar este termo, que também é reproduzido em todos os GCs (legendas) que tratam deste noticiário.
A Proposta de Emenda Constitucional pretende alterar as regras fiscais e viabilizar a manutenção de programas sociais e o cumprimento de promessas feitas por Lula (PT) durante a campanha eleitoral, como garantir o pagamento dos R$ 600 do Auxílio Brasil, que vai ser rebatizado de Bolsa Família.
Ao chamá-la de “PEC do Estouro”, o canal de notícias adota um ponto de vista crítico e opinativo, com viés negativo, sem dizer claramente isso. É o que no jornalismo se chama de “editorialização do noticiário”. Falei sobre esta decisão da CNN Brasil durante o programa “Análise da Notícia”, com José Roberto de Toledo e Alberto Bombig, no UOL (veja acima).
A proposta em discussão no momento prevê a retirada do Bolsa Família por tempo indeterminado do teto de gastos — regra que limita o crescimento das despesas do governo ao Orçamento do ano anterior mais a correção pela inflação — e permite que o governo gaste em 2023 cerca de R$ 200 bilhões acima do limite previsto para as despesas.
Durante o programa, Toledo questionou se a mídia está cobrindo o governo de transição de forma equilibrada. Defendi que percebo uma exigência maior na cobertura desta transição do que na transição passada, após a vitória de Bolsonaro, na eleição de 2018.
Abaixo, a íntegra do debate com Toledo e Bombig sobre o governo de transição e a mídia:
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Por favor, tente novamente mais tarde.
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Styce
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer