Em entrevista à Rádio Cultura FM nesta última quarta-feira (26), o deputado estadual Silvano Amaral (MDB), defendeu o aumento de cadeiras nos parlamentos municipais, pautando seu argumento no Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta crescimento habitacional em Mato Grosso.
Segundo o parlamentar além de mais vereadores nas Câmaras, esta elevação habitacional pode representar, igualmente, mais uma cadeira na Câmara Federal, o que seria bom para Mato Grosso.
“Com certeza este aumento nas cadeiras parlamentares significa uma maior representatividade da sociedade e muitas vezes, por conta de ser um debate polêmico, pois envolve aporte financeiro, a gente tem medo de discutir o assunto. Mas temos que pensar quais seriam os benefícios, se conquistarmos mais espaço político para representar o cidadão”, disse.
Tendo como base o Censo as câmaras municipais podem, em caso de aprovação nas Casas de Leis, empossar 60 novos vereadores em todo o estado. O que significa que mais de 30 municípios também terão as verbas aumentadas por causa do crescimento populacional. Lembrando que, contudo, dentro deste cenário, 16 cidades que não cresceram ou reduziram seu contingente populacional podem sofrer redução em suas cadeiras parlamentares.
Em Cuiabá, de acordo com o Censo 2022, hoje a população é de 694 mil habitantes. Com isso, esse número permite que o Legislativo tenha até 27 vereadores, dois a mais que as 25 cadeiras atuais. Além, pelo número total de habitantes no Estado, igualmente, garantir uma cadeira no Câmara Federal.
Mesmo que a discussão feita sempre acabe em polêmica por conta de um possivel aumento dos recursos que os executivos poderão repassar às Câmaras, Silvano Amaral garante que isto, necessariamente, pode não acontecer.
“Isso não aumenta a despesa, pois é o mesmo recurso que já existe hoje sendo proporcional ao número de parlamentares. O que aumenta é a representatividade. Nós tínhamos que ter mais espaço principalmente no âmbito federal para os debates”.
Em relação a Câmara de Cuiabá, o presidente da Casa, Chico 2000 (PL) promete debater o assunto com os colegas e, em caso de consenso, o tema pode entrar em pauta já para votação, pois esta é a exigência: que se debata e vote mas dentro do prazo para que a decisão do plenário valha para o ano que vem.
Fonte: O Bom da Notícia