A juíza mato-grossense Amini Haddad, representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é um dos nomes cotados para substituir a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, que pode deixar a Corte em outubro deste ano. No entanto, a indicação para o cargo de ministro do STF é de competência exclusiva do presidente da República e há duas exigências para o cargo: notório saber jurídico e reputação ilibada.
Amini acompanhou no início desta semana, a ministra Rosa Weber em Cuiabá, durante evento de entregas para o sistema prisional e de assinaturas de parcerias com o Poder Judiciário. E questionada sobre uma possível indicação à Suprema Corte, Haddad se esquivou das indagações da imprensa e disse que sua atuação é fazer o melhor na gestão de Rosa Weber que além de presidente do STF é, igualmente, presidente do CNJ..
“A minha atividade é exatamente desempenhar as políticas que são efetivadas como gestão central da administração dela[Rosa Weber]. Que pensa nos direitos humanos, em uma política internacional representativa, em uma política judiciária que seja realmente voltada ao acesso à justiça, a esse interesse maior coletivo”, pontuou.
Haddad também enfatizou a importância de que o futuro ministro esteja comprometido com o desenvolvimento de uma política judiciária nacional, que promova o diálogo público de forma proativa.
Ao ainda destacar que o indicado deve ser capaz de representar o país em cortes internacionais, buscando fortalecer as relações e a cooperação no âmbito internacional.
“Esse é o meu desejo para o Brasil, esse é o meu desejo para o judiciário brasileiro”, acrescentou.