Ex.Saúde, Presidente, Governo
Setenta e nove países já participaram, ao menos uma vez, de uma edição de Copa do Mundo. Este ano, o único estreante será o anfitrião Catar. A longa lista, no entanto, tem poucos campeões: apenas oito nações já levaram a taça, ou seja, um seleto grupo de dez por cento.
Uruguai, Itália, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Argentina, França e Espanha são os únicos campeões e, normalmente, favoritos a cada quatro anos.
O caso do Uruguai é bem curioso. A camisa oficial apresenta quatro estrelas acima do escudo. Uma autorização da Fifa pelo fato de a equipe celeste ter sido, além de duas vezes campeã de uma Copa do Mundo (em 1930, em Montevidéu, e em 1950, no Rio de Janeiro), duas vezes medalha de ouro olímpica numa época anterior à criação do Mundial de futebol (nos Jogos de Paris, em 1924, e em Amsterdam, em 1928). Ou seja, um tetracampeonato bem particular e questionável.
🏆 #OnThisDay in 1930 @Uruguay
won the first ever #WorldCup
🇺🇾 We’ve collected the most riveting facts about the history-making La Celestehttps://t.co/YeRIQutpdO pic.twitter.com/R1abtLZKLF
Para a Itália, tetracampeã, ausente neste Mundial, a era de ouro foi nos anos 30 do século passado. Da primeira vez em que ergueu a Taça Jules Rimet, o ditador Benito Mussolini foi direto com os jogadores: Vincere o morire (Vencer ou morrer). Os comandados do técnico Vittorio Pozzo (bicampeão mundial, em 1934 e em 1938) entenderam claramente o recado e conquistaram a Copa disputada em Roma, além da edição seguinte também, em Paris. A Segunda Guerra Mundial impediu um tricampeonato italiano, com a interrupção dos Mundiais entre 1942 e 1946. A tragédia com o choque do avião da equipe do Torino em 1949 com o monte Superga acabou com as pretensões da Azzurra para 1950. Os outros dois títulos vieram na Espanha (1982), com a famosa equipe do carrasco Paolo Rossi, e na Alemanha (2006), numa decisão por pênaltis contra a França.
🇮🇹🌍👑#OnThisDay in 1934, Italy won the first of their 4 #WorldCup titles by beating Czechoslovakia 2-1 in Rome.@azzurri | @Vivo_Azzurro | #ThrowbackThursday pic.twitter.com/qEWZCwzrMN
A Alemanha também se orgulha em ser tetracampeã. Duas Copas foram ganhas quando ela sequer era a favorita na final. No Mundial da Suíça (1954) poucos apostavam numa vitória dos alemães-ocidentais diante da Hungria. Aos 8 minutos do primeiro tempo os germânicos já perdiam por 2 a 0, mas conseguiram virar a partida para 3 a 2 e ainda viram o árbitro anular o que seria o gol de empate húngaro no último minuto. Em 1974, também de virada, bateram a Holanda, em Munique, por 2 a 1. Depois conseguiram dois títulos em cima da Argentina, ganhando por 1 a 0 em Roma (1990) e no Rio de Janeiro (2014).
Happy Birthday, @MarioGoetze! 🥳
A #FIFAWorldCup legend! 🤩 pic.twitter.com/kYKvWkGYmH
Os ingleses, que criaram as regras do esporte no século XIX, conquistaram seu único título atuando em casa. No Mundial de 1966, jogando todas as partidas sem precisar sair de Londres, a Inglaterra ergueu a Taça Jules Rimet para alegria da Rainha Elizabeth, que estava na tribuna do Estádio de Wembley.
1966 – @England 🏴 pic.twitter.com/i2bSawKAIn
Os argentinos, tão fanáticos por futebol, enaltecem até hoje seus títulos do passado. A primeira conquista veio em 1978 na Copa realizada na própria Argentina. Numa época em que boa parte da América do Sul era comandada por militares, a visita do ditador argentino Jorge Rafael Videla ao vestiário dos peruanos às vésperas de um jogo importante despertou suspeitas. Havia uma ligação cordial entre o general Videla e o presidente peruano, o também general Francisco Morales Bermúdez. Mais que isso, o filho de Bermúdez era justamente o chefe da delegação peruana na Copa de 1978. Os portenhos venceram o Peru por 6 a 0, eliminaram o Brasil no saldo de gols e se classificaram para a final contra a Holanda, onde ganharam licitamente por 3 a 1. Em 1986, no México, foi a vez de Maradona jogar praticamente sozinho e erguer a taça do mundo. As arrancadas do camisa 10 impressionaram e fizeram muita gente duvidar se o futebol era mesmo um jogo coletivo.
🇦🇷 Diego Maradona is the only man to register 5 goals and 5 assists in one #WorldCup. He drew a record 53 fouls and scored ‘The Goal of the Century’ in it. He captained @Argentina to glory. Has any individual ever had a better World Cup? ♾
📸 #WorldCup Moments pic.twitter.com/oTLqA8tukM
Os franceses também são campeões duas vezes, muito graças a um processo de miscigenação do país que, abrindo suas fronteiras a africanos vindos das ex-colônias, melhorou consideravelmente sua equipe nacional com os filhos desses imigrantes. Dessa forma, em 1998, em Saint-Denis, a França, comandada pelo filho de argelinos Zinedine Zidane massacrou a seleção brasileira por 3 a 0. E, em 2018, com jogadores do quilate de Kanté, Pogba e Mbappé (filho de um camaronês com uma argelina), a equipe chegou ao título com outro passeio na final em Moscou: 4 a 2 na Croácia.
France’s midfield will have big boots to fill after these two 🇫🇷❤️#FIFAWorldCup pic.twitter.com/gMPcjDKRfE
Os espanhóis viveram momentos mágicos entre 2008 e 2012, conquistando duas Eurocopas e o Mundial da África do Sul (2010). Por mais que o toque de bola fosse envolvente, a Fúria fazia poucos gols (anotou apenas oito em sete jogos), mas venceu a Copa na base de sucessivas vitórias por 1 a 0.
The most iconic winning goal ever? ✨ 🇪🇸 #OnThisDay in 2010, Andres Iniesta produced some late magic as Spain won their first #FIFAWorldCup! 🏆 🤩 @andresiniesta8 | @SEFutbol pic.twitter.com/B78JQy2lqd
Além desses sete campeões, há o Brasil. Os pentacampeões mundiais ergueram a Taça Jules Rimet na Suécia (1958), no Chile (1962) e no México (1970) e a Taça Copa do Mundo nos Estados Unidos (1994) e no Japão/Coreia do Sul (2002). Nas cinco campanhas, 28 vitórias, 4 empates e nenhuma derrota e a consagração de que o país do futebol é mesmo aqui. Quando Bellini, Mauro Ramos de Oliveira, Carlos Alberto Torres, Dunga e Cafu levantaram o caneco em cada uma das vezes os milhões de brasileiros foram às ruas comemorar e viveram emoções tão fortes que, a cada quatro anos, todos querem sentir novamente o prazer de gritar: é campeão! Para quem é um verdadeiro papão de títulos, o jejum está longo demais…
🧢 91 caps
⚽️ 77 goals
🏆 3 #WorldCup titles
🔙 50 years ago today an emotional @Pele made his last Brazil appearance in a friendly against Yugoslavia. Has there ever been a better international career?@CBF_Futebol | #OnThisDay pic.twitter.com/mbOblxDGkx
Edição: Fábio Lisboa
Ex-vereador foi preso preventivamente no dia 7 deste mês, acusado de estuprar uma jovem de 23 anos que conheceu em boate.
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é concedido a cada dois meses, ele voltará em dezembro.
Material traz informações sobre as 32 seleções e os oito palcos do espetáculo, além de relembrar as campanhas de todos os campeões da competição, entre eles o Brasil.
Além das cinco campanhas nas quais saiu vitoriosa, a seleção brasileira chegou a dois vice-campeonatos, um deles em casa, e a 14 eliminações precoces.
Uruguaio Suárez e sul-coreano Son Heung-Min são outros destaques individuais da chave. Gana deposita as esperanças em Thomas Partey, meio-campista do Arsenal de 29 anos.
Rivais no Mundial de 2018, Sérvia e Suíça devem brigar por 2ª vaga da chave para as oitavas. Camarões, que vive momento irregular, corre por fora na disputa.
Os canadenses, que retornam a um Mundial de seleções após 36 anos de ausência, e os marroquinos, que disputam segunda Copa consecutiva, desafiam favoritismo dos europeus.
A chave também conta com a presença com dois representantes do pelotão intermediário do Mundial, Catar e Japão, que encontrarão dificuldades de seguir para as oitavas.
Seleção francesa chega forte à Copa do Catar mesmo com desfalques dos meio-campistas Pogba e Kanté. Mbappé (foto) é a grande esperança de uma grande campanha.
A chave também que conta com a presença de uma Polônia comandada pelo artilheiro Robert Lewandowski, do sempre perigoso México e da Arábia Saudita.
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